terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Analise - Ciclovia da Henri Nestlé

Ribeirão Preto ainda está engatinhando quando o assunto é mobilidade urbana, ainda mais quando nos referimos ao uso da bicicleta como modal. Temos atualmente três ciclovias permanentes, uma operacional (Ciclofaixa de Lazer na Avenida Maurílio Biagi) e duas ciclofaixas internas dos parques Curupira e Maurílio Biagi.

Por isso resolvi fazer uma breve analise, na visão de ciclista, destas ciclovias presentes e ver se elas realmente tem um proposito ou são do tipo "começam do nada e terminam em lugar nenhum". Hoje falarei sobre a ciclovia presente na Avenida Henri Nestlé. Veja a rota completa no mapa acima.

A ciclovia foi sendo construída a medida que a avenida foi sendo duplicada, permanecendo sempre aonde é o canteiro central. Com o fim da obra e a inauguração do viaduto dia 9 de dezembro de 2012 que cruza a rodovia Anhanguera, a ciclovia foi de fato inaugurada. 

No acesso pela Avenida Guadalajara, encontramos o primeiro problema: a guia simplesmente não é rebaixada, o que te obriga a descer da bicicleta pra poder entrar na ciclovia.


Esta é o primeiro viaduto de Ribeirão que conta com espaço para pedestres e ciclistas, o que é muito importante. A ciclovia se mantem pela lateral do viaduto, isolada por barreiras.



Até chegar neste trecho, que considero o mais complicado da via conforme as fotos abaixo. O ciclista pra chegar ao canteiro central, precisa atravessar a avenida, que em horários de pico chega a ficar realmente perigosa. Uma falha grosseira na minha opinião, já que põe em risco a vida do ciclista e acaba atrasando o percurso.


Enfim, no canteiro central as coisas ficam mais tranquilas. É "comum" pessoas usarem a ciclovia para caminhada, assim o ciclista precisa ter mais atenção pra não colidir com alguém. Outro toque que precisa ser dado é quanto aos retornos de veículos que existem ao longo da ciclovia.



Infelizmente vai do bom senso do motorista; alguns param e esperam o ciclista passar, outros simplesmente ignoram. A travessia pode até demorar por causa disso, por isso atenção nestes cruzamentos.

A ciclovia segue e literalmente termina neste ponto. Sim, ela acaba aqui no meio do canteiro! Desde modo, quem estiver pedalando deve sair no retorno depois da rua Dr. Urandy Vieira e seguir pela avenida. Não sei se futuramente a ciclovia continuará a avenida, isso se continuar.


Em resumo: acredito que seja uma boa ciclovia, tanto o piso quanto a sinalização são adequados e por ela ser no canteiro central pode trazer uma leve sensação de segurança, que é quebrada ao chegar nos ditos retornos e na travessia aos pés do viaduto. Alem disso ouve relatos de roubos de bicicletas na região, por isso pedale com atenção e ao sinal de pessoas suspeitas chame a policia. Claro que a construção deste viaduto era a tempos importante para os bairros que ficam do outro lado da Anhanguera, ainda mais com a inclusão de uma ciclovia. Mas espero que nos próximos que serão construídos, a Prefeitura tenha uma atenção especial ao ciclista.

É isso, espero que tenha conseguido ilustrar bem com esta analise. Breve estarei fazendo mais algumas. Até a próxima avaliaçã

Nenhum comentário:

Postar um comentário